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Além do Bem e do Mal
Vocês já ouviram falar que nós vivemos em uma dualidade? É um conceito muito interessante, mas difícil de explicar, principalmente porque se a pessoa ainda não teve essa experiência de consciência tudo o que for dito será só mais informação. Seres humanos de certa forma são seres duais, e isso é perceptível em qualquer lugar se você observar atentamente, normalmente quando vemos pessoas discutindo sobre algo tem dois lados, dois times, dois partidos, que seja. Ouvimos e vemos muitas pessoas discutindo sobre política, esquerda e direita, negros e brancos, homens e mulheres, religiosos e ateus. Mas também vemos isso dentro do ser humano, na maneira como nós nos organizamos na vida, de uma geral teremos uma série de características ou experiências pelas quais teremos desejo ou ambição de ter, e uma outra gama pela qual sentimos rejeição.
Por exemplo, temos uma preferência pelo calor, e detestamos o frio, amamos o sucesso e detestamos o fracasso, queremos o doce, odiamos o amargo, queremos amor, rejeitamos o ódio ou a indiferença, e assim por diante. Tudo isso está em termos gerais é claro, isso pode se desdobrar de diversas formas na vida de cada um, mas se você mantiver os olhos atentos, garanto que vai reparar em algo desse tipo. Somos assim por natureza acredito, talvez seja até um mecanismo de defesa, uma maneira de se organizar em frente ao caos em nossa volta, uma direção preferencial digamos.
E como vimos a sombra se desenvolve durante a nossa criação, somos ensinados a termos certos valores e não outros, sejam eles quais forem, aquilo que é visto como bom nós desenvolvemos e o que é visto como ruim, ou repreensível, nós escondemos, reprimimos, falando de forma bem simples é claro. Mas como todos nós sabemos, a vida não é preta e branca, ela é diversa, complexa e profunda, conforme caminhamos, e vamos ganhando experiência, essa percepção de dualidade começa a mostrar suas falhas, nada é 100%. Uma maneira fácil de perceber isso em você é se observar quando alguém te desagradar ou quando você não gostar de algo que alguém fala, ou discordar, se você imediatamente coloca aquela pessoa numa caixinha com nome X, você não está enxergando direito.
Acredito que seja uma reação normal, até para preservar a nossa paz de espírito, mas não é algo saudável a longo prazo. O que seria essa caixinha? Seria uma categoria de pessoas que você não se identifica, do tipo “Ahh, mas esse povo de esquerda” “Ahh mas são tudo coxinha” ou qualquer outra asneira que seja. Quando fazemos isso, diminuímos o ser humano a nossa frente, não somos capazes de lidar e o reduzimos a uma ideologia, uma maneira de agir ou de pensar. Eu garanto pra vocês que se vocês se permitirem ouvir de coração aberto, vão ouvir razões dos dois lados, sejam eles quais forem. Ninguém tem toda a razão e o outro lado está completamente errado, e lembrando do texto sobre as sombras, muitas vezes o que nos irrita nos outros, é aquilo que reprimimos em nós mesmos, então quando alguém te irritar, fique atento, você pode ter muito mais em comum com aquela pessoa do que se permite dar conta.
Então, aqui nos encontramos, na fronteira entre o bem e o mal, e agora? Como eu respondo? Niilismo? Nada tem importância? Bem e mal são indiferentes? Sem dúvida é uma possiblidade, uma que cada vez fica mais comum, suponho que é porquê ela torna as coisas mais fáceis de lidar, mas isso é a curto prazo, a longo prazo, o preço desse tipo de mentalidade é caro. O que fazer então? Bom, a primeira coisa eu acredito que seja dar um passo, mas um passo pra trás, como assim?! Simples, conforme essa camuflagem de dualidade vai se desfazendo, e você começa a ver que as pessoas do outro lado não só também são seres humanos como tem coisas em comum com você, você dá um passo pra trás e começa a observar todas essas coisas que você usou (ou te usaram) pra te definir, seja ela o que for, você se definia como sendo A e não B, mas agora você vê o B também tem um pouco de raz��o, e que as pessoas não estão completamente erradas, então agora eu troco de lado? Não, não necessariamente, claro que você pode, mas você vai só trocar o A pelo B e manter o mesmo problema! rs
É importante ter seus valores, é importante ser capaz de questioná-los também, o que quando nos identificamos com eles fica mais difícil. Mas isso é uma régua, uma bússola talvez, algo que nos ajuda a ter uma direção nesse mundo confuso e perdido, é importante estar aberto e desejoso de aprender, e de encontrar a verdade, mas qual é a verdade? A verdade vai aparecer quando você busca, e eu posso te garantir, você vai cometer muitos, mas MUITOS erros pelo caminho, seja onde você estiver, seja o que você decidiu acreditar, algo vai parecer que é verdade para você, e quando persegue aquilo, você vai ver que talvez o caminho seja outro, e a verdade vai parecer diferente, mas se mantenha fiel a si mesmo, esse é o seu norte, às vezes parece que é para cá, às vezes para lá, mas continue caminhando, e se permita desfrutar da jornada, esteja aberto a mudar seus valores se achar necessário, ou se manter a eles se considerar o correto, observe que tipo de pessoa você se torna quando faz isso, está mais próximo de ser a pessoa que gostaria de ser? Ou está se afastando dela?
Essa não é uma jornada fácil (se é que existe jornada fácil) começamos a abrir os olhos e enxergamos em nós coisas que odiávamos nos outros, pode ser doloroso, mas precisamos ter compaixão, e uma coisa eu digo, quando conseguimos enxergar e perdoar aquilo em nós mesmos, o que está no outro nos afeta muito menos. Estamos sempre caminhando na incerteza, tentamos ser sinceros com nós mesmos e nos desviamos porque achávamos estar indo em um caminho e acabamos cometendo mais um erro, nos perdoamos, sacodimos a poeira como dizem por aí e buscamos mais uma vez o que parece certo, algo nos irrita, e passa despercebido, e assim vamos caminhando, sem uma fórmula mágica, descobrimos muitas ferramentas úteis e verdades necessárias do outro lado, muitas vezes, mas muitas vezes mesmo, o que nós mais precisamos está onde nós menos queremos ir.
Acho que todos já passamos por isso, nem que seja quando crianças, aquela vontade de poder de uma vez saber de tudo o que existe, para não ter que aprender mais nada, a resposta mais comum é “e se você aprendesse tudo, o que ia fazer depois?!” rs Vida é aprender e caminhar, nós nunca vamos saber de tudo, nunca vamos entender toda a verdade e qual o verdadeiro certo e errado, o que não significa que eles não existam, acredito que estejam só além da nossa capacidade de entendimento, mas é algo concreto, que governa o mundo ao nosso redor, talvez tenha sido projetado assim de propósito, talvez o verdadeiro bem e mal, a verdade, a sabedoria, a verdadeira beleza não sejam questão de entendimento, mas de fé.
link do texto original:
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Você já ouviu falar nos conceitos de Samskara e Vasana?
Samskara é um termo originário do Sânscrito, muito conhecido no Hinduísmo, que significa impressão mental, memórias residuais ou conjunto de impressões básicas e fundamentais da consciência e suas respectivas influências que foram acumuladas através de experiências diversas no passado recente ou remoto. São também reconhecidas como as repercussões, tendências ou reminiscências originárias de múltiplos renascimentos anteriores que aprisionam a consciência nos grilhões da ilusão.
Resumindo, Samskara é o conjunto dos registros armazenados no subconsciente, que podem ser herdados de vidas passadas, ou de caráter hereditário, que causam os condicionamentos ou Vasanas. O termo samskara significa literalmente ‘ativador’.
Há uma relação interessante. Esses ativadores subliminares ou inconscientes (Samskaras) se ligam para formar uma rede de impressões denominada Vasanas, que é nada mais que uma tendência comportamental ou impressão cármica que influencia o comportamento atual de uma pessoa.
Em outras palavras, “Vasanas” seriam os condicionamentos que os tais “conteúdos registrados com expressiva carga afetiva” acabam criando no indivíduo.
#psicologia budista#samkaras#hinduismo#karma#inconsciente#sombra#iluminação#integração#carma#reencarnação#jornada do louco#vasanas
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Através do escuro, eu escuto o som do corvo ecoando pelo recinto. Não preciso abrir os olhos para captar a assombração que se aproxima. Mais uma vez, o convite é igual ao da noite anterior. Subir em um navio metafórico atravessando mares e subterrâneos em mim. Sigo para o norte enquanto o vento ricocheteia, cortando as distrações e dilatando as pupilas. A ave segue pousada em meu ombro como guia nada gentil daquele passeio. Será que é liberado colocar, ao menos, uma música agradável? Ele me encara surpreso de volta e diz que o único som audível será os gritos acumulados e o ranger dos dentes da raiva reprimida. Era mais uma viagem rumo ao norte, apenas mais uma, dentre tantas cruzadas nesses oceanos sem fim. Sinto que ao amanhecer estarei mais leve do que no dia anterior. Hoje, preciso focar nessa presença nada amistosa que, como sombra, decidiu emergir. Resistia ao embarque no início, pois o medo do desconhecido desse inconsciente infinito, seu odor peculiar e a culpa sufocante repeliam essa alma maruja de se aventurar. O melhor era não encarar e fingir que essas águas sequer existiam. No entanto, elas atingiam incessantemente de modo agressivo o meu litoral. Compreendi o real motivo da maioria das pessoas preferir jogar suas pendências para debaixo do tapete. Aquele corvo negro como o breu ria e se divertia durante o trajeto. Acostumado com a figura da morte, cheiro de restos, corpos aos pedaços. Somos seres fragmentados, arrastando pelas vielas esses pedaços expostos em busca do salvador externo que não virá. O herói não usa capa, espada nem escudo. Mas pode usar uma caneta em mãos para escrever sobre os velhos rascunhos a sua nova história. Aspirava o ar para me trazer de volta de minhas divagações. O estado de alerta naquele ambiente pouco inóspito seria crucial para retornar em segurança com o dever cumprido. Mais um fractal resgatado nas linhas do tempo. Mais um espaço-tempo reconfigurado com novos futuros possíveis. Mais um nó do emaranhado da teia da existência desfeito. O corvo emitia um som incompreendido por mim, mas pelo seu voar descontraído, parecia que eu havia chegado com sucesso ao fim daquela missão. Abri os olhos devagar e me encontrava deitada em minha cama, com os raios de sol delicadamente afagando minha face um tanto quanto fatigada das aventuras noturnas. Ao lado do travesseiro, para que não houvesse ceticismo ou ambiguidade de sua aparição, uma pena preta com uma mensagem que dizia “até a próxima vez”.
@cartasparaviolet
#espalhepoesias#lardepoetas#pequenosescritores#projetoalmaflorida#mentesexpostas#autorais#carteldapoesia#poecitas#damadolago#eglogas#mesigamnoinstagram @cartasparaviolet_#liberdadeliteraria#projetovelhopoema#rosavermelha
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、 ✰ 𝐓𝐇𝐄 𝐓𝐎𝐑𝐓𝐔𝐑𝐄𝐃 𝐏𝐎𝐄𝐓𝐒 𝐃𝐄𝐏𝐀𝐑𝐓𝐌𝐄𝐍𝐓 ― « point of view »
❛ what if i told you i'm back ? the hospital was a drag - worst sleep that i ever had. ❜
― ❛ THE AFTERLIFE ❜ ↬ our maladies were such, we could not cure them.
: TASK 003.
ADEUS ÀS VEZES, NÃO SIGNIFICA PARA SEMPRE - podemos desejar, desesperadamente, abrir mão do passado, e viver no presente ; mas aqueles que perdemos ao longo do caminho voltam como assombrações . nos tornamos então nossos próprios fantasmas, sombras do que fomos, agoniados pelo que poderíamos ser caso não houvesse , nos nossos pescoços, o eterno respirar gélido do começo de nossas vidas. o que morre, muito pouco, continua morto.
tw: menção de suicídio, sangue, gore, dissociação severa, apenas coisas terríveis sendo ditas e sentidas.
quando a noite começou, ela estava alerta - tinha sido assim desde o baile. ia dormir apenas depois de checar se todas as portas & janelas estavam trancadas ; como se fosse impedir algo , como se pudesse parar aquele mal de infiltrar as paredes, de entrar para dentro e abrir caos caso fosse o que desejava . magia era complicada assim , nos prende sem razão ou método, nos torna reféns, sem se revelar. de qualquer forma, fez suas rondas, deu boa noite aos irmãos e depois de passar algumas horas encarando o teto, resolveu tomar as pílulas.
duas & então três & então quatro, junto com alguns analgésicos - era irresponsável, buscar oblívio em tempo de guerra. podiam precisar dela , podiam lhe pedir para estar preparada para a luta ; mas precisava dormir. queria dormir . queria esquecer, mesmo que fosse em um período inconsciente, do que era feita, do medo espreitando a volta de todos , do silêncio daqueles que deviam protegê-los. queria apenas - não pensar. portanto, permaneceu com os olhos abertos até que um sono sem sonhos lhe viesse puxar os pés.
porém, algo deu errado como sempre dá . tragédia atingiu como sempre atinge. ela estava quase cambaleando quando o alarme soou.
levou um minuto ; apenas sentou-se na cama, e bateu os punhos na cabeça , tentativa perturbada de se colocar de pé com os solos firmes ao chão, e expulsar a fumaça da mente . funcionou até certo ponto, a raiva que sentia de si mesma lhe dando mais energia que qualquer outra coisa, e a repulsão pelo que tinha se tornado a deixando mais alerta - seria engraçado, talvez irônico, caso não fosse triste , como o ódio agia & como na maioria do tempo, somos nossas piores vítimas. nossos mais vis perpetradores.
quando se sentiu minimamente acordada, os músculos ainda gritando em protesto ao que ela os forçava a se mexer, bee levantou e pegou da mesa de cabeceira o colar, o jogando ao alto para que caísse em suas mãos como o arco e a aljava que era sempre preenchida de novo. assegurou a mesma nas costas, e agarrou-se a arma presenteada com afinco , saindo do quarto para a sala comum, onde os mais novos pareciam atordoados e temerosos - lhe partindo o coração - , e os mais velhos se preparavam para uma batalha. ela instruiu alguns dos irmãos para ficarem com as crianças - perguntando-se brevemente por onde bishop andava , se já tinha saído para combater qualquer fosse a ameaça desta vez. o peito apertou - não pode sequer dizer adeus. rapidamente pensou : ' nos vemos na próxima vida ' , e saiu para o meio do caos, seus pés, nunca hesitando nos passos, mesmo que seu cérebro reclamasse. sono, oblívio, sono , oblívio - era o que sibilava e ela prontamente ignorava, balançando a cabeça levemente e apertando mais forte seu arco, a alça da aljava.
viu de relance, os patrulheiros e suas equipes saindo na direção do bosque ; a prima e alguns amigos estariam entre eles, e se ela tivesse o hábito de fazer preces , teria feito uma naquele momento - para qualquer deus que fosse ouvir . porém bee - raramente tinha fé , apenas esperança & assim, esperava que fossem ficar bem. que aquele perigo não fosse levar outras vidas. duas mortes eram o suficiente - sua mente voltou para a irmã mais velha , outro pensamento ligeiro : ' sem mortes depois da sua, apenas a minha ' , mas baniu este. sem mortalhas, sem fogueiras. nem para ela , e muito menos para aquela que tanto amava. para ninguém, que considerava família. para ninguém - que outros consideravam família.
então, a figura encapuzada apareceu frente a casa grande, e todos começaram a cair como dominós, os gritos antes ouvidos de longe entre as árvores, agora mais próximos - mais reais, vindo daqueles ao seu redor. ela não gritou, ao menos, não se ouviu gritando . pensou que talvez fosse escapar , que poderia ser mais rápida , mas o feitiço já lhe agarrava os tornozelos , e embora ela não tivesse percebido - a realidade turvou levemente.
armou uma flecha, e mirou no estranho, mas os olhos frios - tudo que podia ver - apenas pareciam fitá-la em zombar, e quando ela finalmente deixou ir do projétil , ele se desfez no ar & imaginou que aquele ser ria , dizendo : ' te peguei ' , pois no momento seguinte ; estava morta.
não sabia como tinha morrido, talvez nas mãos do traidor - mas ali , naquela sala branca , as paredes monótonas e desprovidas de qualquer felicidade ou toques de cor, sequer lembrava que houve um traidor - só sabia que seu tempo na terra havia acabado. o único detalhe contrastante era a inscrição na parede, em grego antigo que de alguma forma ela conseguiu traduzir para : ' os deuses acabam aqui ' .
mas onde era - aqui ?
via uma porta, e pensou em usá-la, talvez sair antes que algo terrível acontecesse & ela sentia - que algo terrível ia acontecer. contudo, as pernas não obedeciam, apenas andou até a cadeira, também branca, e sentou-se na ponta da mesa longa da mesma cor - um outro assento no final dela, diretamente a sua frente ; e por um tempo, esperou, mãos no colo. não sabia pelo que esperava , mas algo ruim pairava no ar. sentiu pela primeira vez ; o próprio medo.
foi quando começou a roer as unhas, que um número apareceu acima da porta - um , e depois o símbolo infinito. não teve tempo de se perguntar o que significava pois de repente, sua mãe estava andando pela soleira, e tomando o lugar a sua frente.
beatrice teria sentido o sangue esfriar, mas como o coração não pompeava mais liquido, sua resposta foi impassível - queria gritar , mas estava paralisada, o rosto em uma expressão amena, como se não importasse que a outra estava ali - usando não as mesmas roupas brancas que a filha de fobos usava , como se pudesse se fundir ao fundo , mas o vestido sangrento e molhado qual a achou na banheira, os pulsos cortados e ainda escorrendo plasma viscoso - pode ver pois ela os colocou sobre a superfície reta entre elas, enquanto seus dedos entrelaçavam, o sangue escorria , sujando de vermelho oque uma vez foi branco. uma enxurrada de carmesim que não parecia ter fim, seus cabelos sedosos encharcados e refletido no seu rosto , que parecia assustadoramente com o da mais nova, usava um semblante implacável, mesmo que os olhos traíssem dor . dor infindável.
'você me matou.' disse simplesmente, como se atestasse um fato e beatrice deixou de roer as unhas, colocou as mãos na mesma posição das dela , e quis chorar. quis dizer : ' não, mamãe, não fui eu ' , quis implorar perdão, quis se ajoelhar aos seus pés, rastejar até ser digna de estar com ela de novo. aquela era uma assassina - assim como sua filha - , e tudo que a menina queria ; era ser amada por ela.
porém, invés de fazer qualquer uma daquelas coisas, ela sentiu a boca se mover involuntariamente , proferiu : ❛ você se matou. ❜ era cruel, era um tom desdenhoso, era algo que não refletia a sua verdade ou oque sentia . não era tão simples, jamais pode ser . mas a versão de si naquela sala estéril, não se importava. ou então, não podia demonstrar que o fazia.
portanto, assistiu com tédio desenhado no rosto , ao que genevieve enfiava a mão na caixa torácica e arrancava o próprio coração, depositando na mesa, e caindo com a testa na mesma em um som tão violento quanto as costelas quebrando.
angustia, descrença, pavor - sentiu tudo, mas as mãos permaneceram entrelaçadas. seu semblante não afetado ; estava presa, dentro do próprio corpo, encenando um script para o qual não sabia as falas, ou o fim.
momentos depois , a mulher desapareceu, os sinais de que esteve ali, apagados. e o número dois apareceu sobre a porta ao lado do símbolo do infinito , pelo mesmo lugar onde a mãe tinha entrado, veio o avô.
desta vez, o sangue jorrava do peito, onde a mãe tinha o esfaqueado com uma ferramenta de jardinagem, e ele tomou seu lugar frente a neta.
'porque não fez nenhum barulho?' e ela sabia o que ele queria dizer . trancada no quarto enquanto eles discutiam, ela podia ouvir os gritos e depois a quietude ensurdecedora. talvez se tivesse gritado , ou batido contra a madeira , teria o salvado. mais uma vez ela queria se desculpar, pedir por clemência - pedir que se pudesse, a tirasse dali, e a mandasse para um lugar onde podia estar com eles, mas não daquela forma. por favor, não daquela forma.
❛ você teve o que mereceu. ❜ era a próxima linha naquela encenação, e imediatamente algo dentro dela quebrou - como podia ser tão amarga , quando queria , na verdade, gritar e puxar os cabelos, quebrar aquela maldita mesa e fugir pela porta que eles entravam.
a avô também tirou algo de dentro de si - o fígado talvez ? sangrou mais um pouco, antes que o mesmo som odioso ressoasse pelo cômodo e caísse com a cabeça reta na mesa.
assim foi a rotina, por horas ou talvez dias, talvez meses ou talvez anos, entendeu logo que o símbolo significava que aquilo ia durar para sempre - viu a tia, viu bishop, viu yasemin, veronica, maxime, kaito, tony e até mesmo flynn , todos com a mesma má fortuna e reclamação : foi sua culpa que morri. eles deixavam partes de si, em um show de horrores - as vezes um órgão, as vezes um olho, uma vez, todos os dentes & caiam imóveis no lugar, cabeça contra a mesa.
bee assistia com a mesma expressão desanimada que os recebia, a mesma postura indiferente, as mesmas palavras hediondas. na mente gritava : ' não escutem, não sou eu ' , mas de nada adiantava. em um canto da consciência, ela dobrava o próprio corpo, e caia no choro escorada nos joelhos. em certas situações, parecia perder a voz, parecia cair na sala escura onde estava presa, e definhar - apenas para que o número na porta mudasse e fosse trazida para uma nova performance , em ocasião com repetidas estrelas. isso para dizer - que viu a mãe e o avô de novo, apenas não pode pedir por ajuda. assistiu, de algum lugar dentro de si, as palavras desumanas lhe escaparem dos lábios pálidos, e antes de voltar ao momento presente , estava em sessão com a genitora.
ela disse : ' você é um monstro ' , a sombra de beatrice respondeu : ' aprendi com você ' .
abruptamente, voltou a realidade, as mãos envolvendo o arco, o acampamento ao seu redor - os campistas desorientados , e com faces de horror , nojo, ansiedade ; no ar, o mesmo sentimento - medo.
ouviu hécate proferir seu aviso , e antes que pudessem alcançá-lo, viu o traidor desaparecer . os pensamentos estavam em desordem, parte de si ainda presa no sentimento da ilusão - mexeu os braços, olhou para as mãos, flexionou os dedos. estava livre, e fez com sua liberdade o que qualquer um faria em seu lugar ; cedeu ao controle da cólera.
com sons guturais, praticamente rosnados vindo de algum lugar dormente no âmago, ela quebrou o arco em dois pedaços, o dividindo no meio e arrebentando sua corda ao deferi-lo contra a grama.
então caiu de joelhos, ainda gritando, ainda febril com desgosto, lágrimas escorrendo das orbes esverdeadas & por um momento, pareceu monumental - poder chorar.
ADEUS ÀS VEZES, NÃO SIGNIFICA PARA SEMPRE - podemos desejar, desesperadamente, abrir mão do passado, e viver no presente ; mas aqueles que perdemos ao longo do caminho voltam como assombrações . nos tornamos então nossos próprios fantasmas, sombras do que fomos, agoniados pelo que poderíamos ser caso não houvesse , nos nossos pescoços, o eterno respirar gélido do começo em nossas vidas. o que morre, muito pouco, continua morto.
mencionados.
@apavorantes
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@maximeloi ( corno )
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destino: @silencehq
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Quem é Lucifer para você?
Ele é visto como um símbolo de iluminação, conhecimento e liberdade,um portador da luz (como o próprio nome indica,vindo do latim lux ferre,“aquele que traz a luz”). Para bruxas e praticantes de ocultismo,Lúcifer muitas vezes representa a rebeldia contra sistemas opressores e o despertar da consciência.
Em vez de ser encarado como um ser maléfico, ele é compreendido como o questionador,aquele que desafia as normas e a autoridade injusta. Ele é visto como uma figura que estimula o ser humano a buscar a verdade e o autoconhecimento,incentivando a desobediência contra dogmas cegos. Essa ideia de Lúcifer como o portador de luz também pode ser relacionada com Prometeu,na mitologia grega,que roubou o fogo dos deuses para dá-lo à humanidade,trazendo sabedoria, mas sendo punido por isso.
Lúcifer se torna o símbolo da liberdade individual,da recusa à submissão e do empoderamento pessoal. Ele nos convida a enfrentar nossos próprios medos e sombras,a romper com as correntes impostas por forças externas e a caminhar rumo à verdadeira independência espiritual. Um aliado no caminho do autoconhecimento e do empoderamento pessoal,inspirando a busca pelo potencial máximo que cada ser humano possui,sem medo de enfrentar tabus ou dogmas. Ele é honrado como um símbolo de luz interior e despertar.
Você tem medo?
Se você não possui conhecimento sobre um determinado assunto e não domina isso o medo será um dos primeiros sentimentos que você sentirá,principalmente se você ainda está preso em correntes dogmáticas e cristãs,muitas das vezes você compreende Lúcifer intelectualmente mas em seu inconsciente ainda existem dogmas,preconceitos e crenças limitantes e escravagistas e isso prejudica seu crescimento e evolução espiritual,assim como,a conexão com Lucifer e sua egrégora.
Lúcifer e suas egrégoras
Muitas pessoas deturpam Lúcifer e isso é bem comum no ocultismo,principalmente entre aqueles que buscam apenas interesses gananciosos e imaturos,eles associam Lúcifer a aspectos frívolos e aspectos materiais e vingativos (há uma grande diferença entre justiça e vinganças imaturas),criando uma visão e egrégora desagradável e deturpada,isso atrai pessoas leigas e imaturas,que acreditam que a espiritualidade é brincadeira,algo superficial e limitado a desejos humanos e mesquinhos e que tudo se resume a sangue e dinheiro,se você enxerga Lúcifer dessa maneira você atrairá essa egrégora para sua vida,não será benéfica.
Lúcifer e suas sombras
Lúcifer trabalha de uma maneira semelhante a Exu mas não são a mesma coisa,Exu é uma entidade e Lúcifer é uma divindade,embora,algumas pessoas o enxergue apenas como um arquétipo,mas vamos focar no aspecto divindade. Se você ainda tem uma visão bíblica de Lúcifer aconselho você a buscar o conhecimento e o desprendimento destas crenças pois você não terá boas experiências com essa divindade tendo aspectos tão negativos em seu inconsciente.
Lúcifer foi deturpado em passagens bíblicas e há inúmeras traduções errôneas,se referem a ele como estrela da manhã mas em traduções mais antigas se referem a Cristo como estrela da manhã também,há muitas metáforas e códigos na bíblia que foram manipuladas,principalmente por aspectos políticos.
A egrégora de Lúcifer é uma egrégora mais densa,nem todos estão preparados ou foram feitos para ela,mas antes de adentrar é de suma importância estudar sobre ou você poderá ter experiências desagradáveis. No meu caso minhas entidades tem ligações com magia luciferiana mas nem todas possuem mas isso não significa que você não possa praticar e aprender sobre isso.
Uma das experiências que tive neste âmbito foi quando "minha" entidade me guiou em meus estudos sobre isso mostrando a mim sobre o Luciferianismo e me fazendo despertar,tanto Lúcifer quanto Exu começam a trabalhar com nossas sombras e o caos e não é um processo fácil ou agradável,são às noites escuras da alma e do caos nasce a luz e a organização,trazendo equilíbrio. Se contaram a você que praticar tais coisas é sinônimo de que você ficará rico é uma grande mentira,essa deturpação pregada pelos ares é apenas para atrair leigos,sarcedotes enriquecem às custas da imbecilidade humana.
Lúcifer não pertence a nenhuma religião e odeia dogmas ou doutrinas ele é o sinônimo da liberdade e justiça,vem justamente libertar e o que agrada a Lúcifer ou até mesmo Exu é a busca pelo conhecimento é a disciplina. Comodismo,superficialidades e indisciplinas afastam ambos. Quando me refiro a justiça e ao bem e mal neste âmbito é relativo e não está baseado nas leis e morais criadas pelo homem e sociedade atual menos ainda a parâmetros cristocêntricos,por isso a importância de libertar-se destes pilares,não é a toa que somos vistos como algo "ruim" ou ovelhas negras.
Lúcifer e seus aspectos
Se você é preguiçoso e procastinador não o invoque,ele odeia frivolidades. Tais sacrifícios tão cabalusos pregados pelos ares,principalmente envolvendo sangue animal é apenas para chamar atenção e faturar,atrair aqueles que vivem a mercê do seu próprio egocentrismo,pois suas oferendas em maioria são bebidas,frutas,grãos,carnes que você encontra em açougue e abatida.
Algo importante NÃO EXISTE assentamento de Lúcifer (divindade) ou Baphomet como muitos aproveitadores tem feito propaganda,apenas para faturar,existe o assentamento do Exu Lúcifer que é uma ENTIDADE muito comum na quimbanda e não uma divindade.
Cada um vê Lúcifer de uma maneira,ele aparece para cada um de uma maneira diferente,todas às experiências são relativas e há várias vertentes,não necessariamente existe um certo ou errado,mas como eu disse,você deve tomar cuidado com às egrégoras,uma visão deturpada não dará um acesso a verdadeira essência desta divindade. Deve haver o equilíbrio sobre a luz e sombras.
Minhas experiências em gnose com ele foram bem interessantes e fez bem e não,ele não tem chifres ou rabo menos ainda é vermelho. Em viagens astrais visitei lugares bem interessantes e naqueles locais eu sentia muita luz e leveza de espírito,eu não me recordava das dores ou traumas terrenos e eu sentia uma espécie de "calor" dentro da minha alma no sentido de conforto e paz,era como se eu estivesse curada de todas às minhas dores e isso foi bem emocionante para mim. Ele,assim como Exu,limpou minhas mágoas e rancores internos e me ensinaram muitas coisas que agregaram na minha vida.
O fato de você cultuar X é Y não isenta você de tribulações ou provações,vivemos em um plano extremamente injusto onde existem diversas provações e misérias,não somos melhores que X ou Y por isso. Vamos adoecer,atravessar injustiças,dores e tantas outras coisas é inevitável e muitas perguntas ficarão sem respostas,basta reconhecer o quanto somos insignificantes e estamos aqui apenas de passagem e em busca de um crescimento e riqueza espiritual,o dinheiro é importante e necessário e bom não é uma maldição menos ainda a riqueza é maldição,mas deixar-se dominar pela ganância será a sua queda moral e espiritual,é graças a ganância humana que há tanta injustiça social e sangue inocente sendo derramado e vidas inocentes em sofrimento.
Lúcifer ensina que às pessoas terão de nós o que merecem,eu por exemplo,não desperdiço o meu amor,luz,respeito e gentileza com quem merece a minha escuridão,você deve defender-se de quem busca a todo custo arruinar a sua vida injustamente,misericórdia é para quem merece misericórdia,assim como,perdão. Claro,dentro de parâmetros cristãos e moralistas com jugos de escravidão isso soará "errado" mas errado é você dar a sua face para canalhas bater e enterrar você viva,há pessoas que realmente merecem o pior de você e você não é ruim por isso menos ainda deve sentir-se culpado,liberte-se dessas amarras morais de escravidão e deixem pensar que você é um "Demônio" pois para quem merecer você deve ser mesmo,não carregue o fardo de agradar pessoas idiotas.
Bem,finalizando isso é um breve resumo sobre Lúcifer e afins,se o seu caminho não é esse está tudo bem,mas o conhecimento nunca é demais explore tudo o que estiver ao seu alcance e não viva dentro de uma caverna,aliás,você pode cultuar o que você quiser e quantos Deuses e entidades você quiser!
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Rahu vs. Lilith: as naturezas sombrias e ocultas da psique nas astrologias.
Rahu e Lilith são dois conceitos astrológicos distintos que pertencem a diferentes sistema de astrologia e tem significados únicos, embora parecem compartilhar algumas semelhanças. Rahu representa os desejos insaciáveis, ambições, ilusões, materialismo, e a busca do experiência no mundo material. É associado ao Karma que ainda precisa ser vivido ou compreendido nesta vida. Rahu é frequententemente visto como instigador de mudanças, inovações e até de comportamentos obsessivos. Lilith (Lua Negra) simboliza os aspectos sombrios, reprimidos, e não reconhecidos do inconsciente. Está ligado aos desejos ocultos, á sexualidade, á rebeldia e á força interior que pode ser tanto destrutiva quanto libertadora. Lilith é associada á face oculta do feminino, a temas de poder e vulnerabilidade, e ao confronto com os próprios demônios internos. A Lilith é um ponto matemático utilizado na astrologia ocidental para representar o apogeu da órbita lunar (ponto em que a Lua está mais distante da Terra). A astrologia védica (Jyotish) tem raízes em textos antigos como o Vedas e o Parashara Hora Shastra. Estes textos não mencionam a Lilith, já que é um conceito da astrologia ocidental. Desta forma, é por isso que a Lilith não é considerada na astrologia védica, porque (e principalmente) os métodos e ferramentas tradicionais já oferecem maneiras similares sem recorrer a pontos como a Lilith. Dizem que Rahu e Ketu ja lidam com muito dos temas que Lilith aborda, e também os gráficos D9 e D12 que oferecem uma visão profunda sobre diferentes aspectos da vida. Mais eis o contraditório: enquanto que a jyotish tem enfoque mais espiritual e cármico, priorizando o entendimento do destino (dharma = dever), e moksha (liberação espiritual), a lua negra se alinha ao conceito psicológico que é mais explorada no ocidente, onde há o maior foco no subconsciente. Desta forma, não é correto afirmar que Rahu oferece os mesmos resultados que a Lilith. Normalmente, evitamos de encarar a nossa Lilith enquanto que nós convivemos com o Rahu. Rahu nos liga a ilusões e desejos da psique e junto com Ketu estão intimamentes ligados ao Karma, já Lilith é o desejo reprimido e por isso representa desafios emocionais e psicológicos que precisam ser reconhecidos e trasformados. Assim como a Lua na astrologia védica é considerada como A Mente de Deus (por isso é considerado nesta astrologia o signo lunar), a Lua Negra, como o nome já nos remete a algo oculto da Lua, nos traz o lado obscuro desta mente divina. É a parte da nossa natureza que se recusa a ser domada ou subjulgada, representa a luta contra a opressão e busca pela liberdade individual. O lado sombrio de Rahu ocorre quando os nossos desejos ou padrões cármicos não são realizados e pode nos mostrar certos talentos ocultos. Por isso, Rahu é expansivo e relacionado ao materialismo. Junto com Ketu influenciam diretamente o caminho de vida. Por outro lado, Lilith é introspectiva ligada a tema de sombra pessoal que precisa ser confrontada e sobre o poder interior. Esta ligada também ao empoderamento através da aceitação do eu sombrio e a integração dos aspectos rejeitados da personalidade.
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𝕬𝖓 𝖚𝖓𝖊𝖝𝖕𝖊𝖈𝖙𝖊𝖉 𝖓𝖎𝖌𝖍𝖙𝖒𝖆𝖗𝖊.
˖ ࣪ ʿ a morte é alívio? o fim para um sofrimento que todo ser humano encontra em vida? semideuses carregavam fardos pesados, tinham vidas tempestuosas, perigosas, a morte era um peso constante sobre o ombro de todos. parecia irônico que um filho de afrodite, a deusa do amor, levasse consigo a sombra de uma morte triste, uma morte que trouxe para si uma maldição.
o cansaço se instalava em seus ossos, a exaustão mental e física o fazia se arrastar durante as horas após o momento caótico no pavilhão. num segundo estava se sentindo mal, com uma tontura leve lhe deixando sem graça, o estômago incomodado pela quantidade de besteiras que comeu no waterland e no próprio baile. no outro, encontrava-se sentado em uma maca na enfermaria. quem lhe trouxe até ali? os curandeiros não souberam dizer. pelo o que ouvia, os filhos da magia junto com os aprendizes tinham desmaiado antes de todo caos começar, logo quando as... estrelas caíram. mas isso de fato aconteceu então? era por isso que sequer lembrava de ter se levantado da cadeira que estava ocupando fora da pista de dança? odiava desmaiar, sempre ficava confuso.
o chalé estava silencioso exceto por alguns soluços ocasionais, alguns irmãos se encontravam abalados com o recém acontecimento, o local envolto em uma escuridão parecia refletir o estado de espírito de maxime. o cabelo voltava a ficar preto mas agora o semideus já sabia que tinha a ver com suas emoções. o humor pesado, o luto e a dor da perda apesar de sequer conhecer o homem morto vinha mais pela empatia com os que tinham perdido um ente querido, um amigo. nisso, max bem conhecia a dor. as lembranças de tabatha se faziam mais fortes hoje, assombravam seus pensamentos, aquele rosto sorridente apenas sendo uma memória dolorosa de momentos que nunca poderiam ser recuperados. sentia-se preso em um ciclo de tristeza, incapaz de escapar da dor que o consumia. precisava acabar com isso.
sair do chalé com o manto de selene cobrindo sua cabeça e o ocultando na noite era algo fácil, o artefato lhe tornava invisível na escuridão e ele pôde seguir até a entrada desativada do labirinto no punho de zeus, local onde sempre conseguia ficar sozinho para tomar bebidas alcoólicas ou então beber sua poção em paz. a poção era perigosa nesses últimos seis meses, a ideia de tomar e ficar inconsciente por oito horas sem que ninguém conseguisse lhe acordar? aterrorizante. em seis meses, tomou apenas uma vez, essa seria a segunda. iria apagar em um descanso mental sem sonhos. a poção traria uma paz momentânea para sua mente. com um suspiro pesado, ele bebeu a poção, sentindo o líquido frio deslizar por sua garganta. a sonolência o envolveu rapidamente, max deitou-se no chão, fechando os olhos com a esperança de finalmente encontrar um pouco de tranquilidade.
o filho de afrodite adormeceu quase instantaneamente, seu corpo cedendo ao cansaço acumulado e a poção fazendo seu trabalho em não lhe mandar para o mundo dos sonhos, mas sim apenas lhe manter desacordado. como uma névoa espessa, o descanso lhe envolvia… mas ao invés de levá-lo a um descanso tranquilo, max aos poucos foi arrastado para um cenário familiar.
estava de pé no meio do bosque do acampamento, cercado por árvores altas que balançavam suavemente com o vento noturno, a ausência da lua deixava claro que era um sonho atual. havia algo estranho, porém. apesar de ouvir estalos dos galhos e das folhas secas que ele próprio pisava enquanto andava sem rumo por entre as árvores, não escutava qualquer outro som. nenhum animal. não havia cigarras, grilos e nem roedores. corujas? nada. como se… todos os animais estivessem em silêncio. podia jurar que ao abrir os olhos ali, tinha ouvido os sons de pequenos animais mais distante… mas agora que se aproximava da cachoeira na trilha, não havia mais som algum.
seus passos foram então interrompidos. a respiração ficou presa e os olhos azuis foram arregalados quando percebeu que talvez aquele fosse o motivo dos animais estarem em silêncio. havia um perigo ali. à sua frente, bem mais perto da fenda, uma figura encapuzada estava imóvel, de costas para ele. a figura observava a fenda que cortava o acampamento bem no local onde era o início desta, a barreira mágica brilhava naquele escuro da noites um vermelho escuro que pulsava no meio daquela escuridão quase tangível. maxime sentiu um arrepio percorrer sua espinha.
tentou se mover lentamente para dar passos para trás, mas seus pés pareciam presos ao chão. a figura encapuzada emanava uma névoa tão vermelha quanto a magia que parecia mexer com a barreira da fenda, parecia uma presença ameaçadora que o paralisava. tentou gritar, mas sua voz não saía, como se a névoa do pesadelo o sufocasse.
de repente, a figura encapuzada começou a se virar lentamente. o capuz ocultava suas feições, mas a sensação de ser observado intensamente era inegável. maxime prendeu a respiração, esperando o pior. os olhos castanhos viravam em sua direção, as íris pareciam brilhar no escuro mas mesmo assim, a face não aparecia. aqueles olhos presos em si foram então acompanhados da mão esquerda apontando diretamente para ele. o gesto era quase casual, mas carregava um peso que fez sua garganta apertar. no entanto, ao contrário do que maxime esperava, a figura não parecia vê-lo. era como se ele estivesse invisível, uma sombra no canto da visão da figura. mesmo olhando para si, a figura desconhecida não lhe via.
o medo começou a se transformar em uma sensação de desconexão. max sentiu-se como um observador de seu próprio pesadelo, impotente para interagir ou mudar o curso dos eventos. ao menos estava protegido, não é? a figura encapuzada permanecia ali, apontando para ele, mas seus olhos estavam vazios, olhando através dele para algo além.
a magia pulsava mais intensamente, e um som baixo e gutural emanava de seu interior, um grunhido que crescia. maxime sentiu o chão tremer levemente, e as árvores ao seu redor começaram a inclinar-se em direção à fenda, como se atraídas por uma força que as puxava para dentro do buraco aberto por petrus meses atrás.
o som dos estalos das árvores quebrou a paralisia de max, ele conseguiu se virar abruptamente começando a correr. a sensação de sufocamento voltou, e ele sentiu-se sendo puxado para a fenda, a escuridão crescendo ao seu redor misturando-se com a luz avermelhada…
e então seus olhos se abriam.
estava de volta no corredor vazio e pequeno da entrada desativada do labirinto. para sua maior surpresa, não estava sozinho. yasemin lhe encarava e parecia ter sido ela a responsável por conseguir lhe acordar. já estava claro lá fora, não havia sol como sempre mas podia perceber que tinha amanhecido. suas oito horas de descanso dessa vez não tinham sido como estava acostumado.
pela primeira vez em dois anos após começar a tomar a poção por causa de sua maldição, maxime teve um sonho. pela primeira vez em dois anos, seu sonho não envolvia tabatha, a amiga que perdeu na missão.
era sobre o traidor da magia.
citada: @misshcrror
@silencehq
#max não acordar cagado disso nao caga mais nunca akskskksd#001. | 𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐎𝐕𝐄 𝐑𝐄𝐈𝐆𝐍𝐒 𝐈𝐍 𝐌𝐄 › pov#pov4#p#tdmpov#tdm
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A minha mão, suavemente, toca a maçã de teu rosto, capturando palavras sem pronúncia.
Numa fuga inconsciente do hábito de apenas existir, banho-me na nascente de todo desejo sob a forma de silêncio.
O gesto fragmenta-se no espaço e os corpos apartam-se pelo tempo...
…Carrego o teu olhar junto às infinitas faces de teu sorriso: refúgio para dias de possibilidades impossíveis.
Acordo por entre nuvens de pedras e percebo a impossibilidade de traçar
novos rumos sobre estradas de pegadas e sombras tatuadas.
A lembrança de meu rosto em teu colo adormece minha alma;acalma meu coração do inconformismo de ser tão igual a todos os outros e ,mesmo assim, ser tão sozinho.
O caos se dissipa em meio a palavras arquitetadas para sua boca.
A tarde desce.
Quando a noite invadir a varanda, te darei uma lua de presente e, talvez,me presenteies com teu sorriso mais promissor:aquele que reflete o céu e todas suas possibilidades.
O tempo recolhe fragmentos, une corpos, traz a noite.
Acolho-te em meu peito e o teu silêncio parece me dizer que o único medo sobrevivente ao tempo é a solidão.
Fechamos os olhos e , por instantes,esquecemos o vício de apenas existirmos.
A.Christo
#carteldapoesia#pequenosescritores#escrita#arquivopoetico#meu texto#poecitas#literatura brasileira#poemas de amor#espalhepoesias#pequenosautores#pequenasescritoras#mentesexpostas
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Compromisso de Reencontro...
Amado ser de luz, somos Metatron e Melquisedeque.
Este é um chamado geral ao plano de consciência de Gaia.
Nas próximas horas a flutuação de energia será ascendente e abrirá ainda mais as portas de sua própria vida.
Produzem-se grandes mudanças ao nível de estrutura molecular e ao nível hormonal. Por isso pedimos o máximo repouso e alimentação equilibrada. Muitos de vocês não estão conscientes da força da união de seu ser solar a seu corpo físico.
A abertura destes novos códigos de luz entrantes unirão ou reforçarão as fibras de luz do plexo em união ao Hara e ao ponto de ancoragem no chakra do coração… o ponto da alma nas espáduas e o timo para frente onde se encontra a união de todas as linhas de tempo segundo vocês e de atemporalidade segundo nós.
Esta união de luz em seus corpos é vital para reforçar a frequência de luz esférica.
Ou seja, a não temporalidade e ao mesmo tempo a consciência de vazio ou vacuidade.
Por isso sentem como que não pertencem a nenhuma realidade em concreto. Vocês são seres que já começaram a sentir a consciência atemporal ou adimensional.
A separação entre dimensões é uma estrutura mental que os ajudou a compreendê-las.
Mas é a verdade energética. Todas elas estão fundidas e fazem parte de sua ressonância do coração.
Por isso a ascensão não é mais do que a mestria interna de seu próprio coração e suas polaridades em equilíbrio. Não vem de fora, e sim, de dentro.
E somente a irradiação da essência de seu ser pode equilibrar suas sombras.
A vida será o que vocês querem que seja.
Sempre foi assim. Mas não estavam conscientes disso e delegaram todo o seu poder ao seu pensamento. E se esqueceram da união deste com sua energia pessoal e essência do chakra do coração…
O conhecimento correto: vocês são seres solares em um corpo físico limitado para desenvolver uma experiência.
Agora continuarão sendo iguais, somente que sem a separação com a sua consciência solar em plena integração de seu ser solar.
Por isso esse grito duplo na alma: Por um lado, a necessidade de espaço e solidão para poder se reestruturar em energia, por outro lado, o cansaço e a dor de tantos séculos de solidão e tristeza.
A fusão entre corpos está se dando faz anos. O processo de restauração da consciência também.
Agora é a integração no não tempo… por isso é a manifestação imediata de todas as suas decisões conscientes e inconscientes…
A diferença é que agora recebem demonstrações de quando seu inconsciente ou padrão de consciência coletiva que não nasce de seu coração se manifesta.
E vocês veem em seguida as realidades imediatas. E então reconhecem onde não há caminho, pois são caminhos que não estão na sua ressonância do coração.
Amem sua vida, amem todo o seu ser. Amem seu ambiente e sejam honestos com vocês mesmos para encarar o que não lhes chega e não os ajuda a crescer.
Sintam essa grande liberdade e capacidade de amar, começando pelo seu próprio ser.
Não se afastem mais do seu ser, pois seu ser tem o compromisso de reencontro consciente neste tempo e lugar chamado Gaia.
Se vocês não o escutarem, ele os fará escutar para harmonizar tudo aquilo que os separa. Acabou o período de corpo mental ou emocional dissociados.
Agora é a integração final em sua própria irmandade consigo mesmos. Sintam-na, vivam-na e amem-na, é real e está em vocês há milhares de anos e na maior ressonância que foi possível.
Agora estarão em consciência de unidade.
Feliz viagem de retorno ao seu ser, ao seu lar, a seu templo físico que é a união de seus corpos e seu ser solar.
Obrigado, amados Metatron e Melquisedeque.
#conhecimento#discernir#pensamentos#sabedorias#refletir#autoconhecimento#mudançadeparadigma#sairdailusão
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Confrontation
Esto es parte de una dinámica que hice en un grupo, me faltarían dos dinámicas más; así que esperen otra aportación en español a este fandom. Con algo de suerte, ya actualizo mi fanfic que no está abandonado, solo está en una larga edición (?)
⁞
Rostros conocidos pasean por la sala de conferencia, gesticulando entre un mar inconsciente el mismo sentimiento que le hace hervir la sangre desde que se volvió por primera vez espectador de la indiferencia y la decepción injustificada, la cual solo aumenta cuando los gestos impropios cambian a un gusto genuino de interés cuando el foco de atención no está colocado sobre la “decepcionante” figura, la cual se esfuerza de una forma tan inhumana por encajar con su propia sangre, que hace que respirar sea tan incomodo por la electricidad desagradable que quema los nervios de su piel.
Perry podía saber perfectamente qué dirían, como lo harían, podría incluso recrear conversaciones enteras sin esfuerzo alguno, dado que ni siquiera necesitaba que ellos hablaran directamente con él para reconocer las comparaciones que formularán con sus palabras; porque pareciera que, sin importar cuánto cambie el mundo, ellos no lo harán. Al menos, no de la forma en la que deberían.
Siempre serán la marca permanente en un mundo que ha sido destruido y reconstruido cientos de veces; e incluso si quisieran fusionarse entre las múltiples metamorfosis que el ex científico malvado ha desarrollado, son incapaces de encontrar la forma correcta de hacerlo.
Porque esta es una historia escrita para repetirse eternamente, sin importar todas las variables que existan. Porqué por toda la eternidad habrá un vencedor y un perdedor, habrá una forma de que lo más paupérrimo de la humanidad sea lo único que merezca Heinz Doofenshmirtz…
¿Por qué habría de hacerlo? ¿Por qué alguien debería aceptar aquello?
Inclusive ahora que el mismo Roger lo reconoce ante su familia, ante Danville, ante las propias sombras de Doof, nadie parece impresionarse por una verdad dolorosamente obvia: Heinz es bueno, algo torpe, y un poco, tal vez bastante dulce, un consuelo para aquellos que caen y una inspiración para quienes no han parado de levantarse desde el primer tropiezo.
Pero nadie se impresiona, nadie lo dice, ni siquiera lo reconocen. Tan solo pasan de largo el evento, como una reunión familiar en la que solo destaca lo infamiliar que es; porque no es ellos en esencia, solo la genética los ata.
Y duele; duele porque sabe que para él, hay algo más que simplemente una herencia de adn.
«No importa, estoy acostumbrado» le habían asegurado cuando lo invitaron, prometiéndole que este no era un problema, específicamente, su problema.
Le aseguraron que era como una pequeña trágica comedia familiar. Una anécdota más, otra historia traumática que contar cuando la noche se vuelve insomnio.
Ya había sobrevivido a ellos, estaba trabajando sobre eso; podía hacer esto otro día más. Ya lo había demostrado, lo había visto con sus propios ojos.
Confiaba en Doofenshmirtz, como quizás nunca confiaría nadie más en el mundo; reconoce su fortaleza, su inteligencia, su resiliencia…esto no debía ser un problema.
Pero lo era. Nunca dejaba de ser su problema.
Lo fue desde que lo asignaron como su villano, lo fue cuando se volvieron nemesis, se volvió completamente su asunto cuando, en las más íntimas confesiones, lo convirtió en su roca, su estabilidad, su lugar seguro.
La inestabilidad, aún entre todas sus peleas, confió en que defendería lo que era bueno, que siempre haría lo correcto; que ya no había porqué temer, porque por algo era el mejor agente secreto. Siempre estable, confiable, imperturbable. El mundo podría caerse y juró, con una convicción que haría temblar al más fuerte, que nadie tiraría sus cimientos.
Solo que sus sentimientos dejaron de ser una base sólida de indiferencia desde hace mucho tiempo.
Así que erupciona cuando finalmente encuentran el límite de su única excepción.
Después de tantos testimonios positivos en la entrega del reconocimiento dirigido al ahora entrañable profesor de ciencias, la atención recae al resto de la familia una vez Roger culmina su discurso; ninguno habla, permaneciendo inmóviles como estatuas. Su existencia es únicamente comprobable de forma física, porque anímicamente, están en otro plano de la realidad. Lo que lamentablemente incluye a las figuras paternas, quienes solo observan en silencio al primogénito de la familia.
Y no merecen verlo con ojos tan fríos, mucho menos cuando espera, con una esperanza ingente, una mínima chispa de orgullo implícito.
Algo.
Logra respirar algo más que malestar cuando su padre ofrece una breve y vaga frase que reconoce que lo ha hecho bien, lo que le otorga algo de esperanza, misma que desaparece en el instante en que su madre hace un movimiento de hombros, tan sutil que es imperceptible para cualquier espectador que no esté acostumbrado a los movimientos más mínimos.
Si no estuviera entrenado, ni siquiera sabría que existió. Y para ella fue un regalo. Un acto más que suficiente.
E incluso si lo era para su némesis, Perry pudo sentir como su propia calma se desvanecía.
Fue la gota que derramó el vaso.
¿Cómo es posible? ¿Por qué es posible? ¿Cómo es que pueden vivir con tanta tranquilidad después de que el cielo nocturno se extingue y no hay nada más que un vacío tan cruelmente normalizado?
Se levanta de su asiento, caminando hacia el centro del escenario; sabe que la gran mayoría de Danville desconoce el lenguaje de señas, pese a ello, no es capaz de contener la necesidad de expresarse, aún si nadie sabe qué es lo que dice. Al final, sus señas solo están pensadas para una persona en particular. La misma persona que lo mira confundido.
“El Dr. D es impresionante” inicia, sintiendo la tensión en sus músculos cuando se sobreesfuerza para que no haya ni una posibilidad de malinterpretación, porque solo importa que él sepa que siempre lo defenderá, que lo protegerá, que estará por el resto de su propia vida su lado. “Posee una de las mentes más brillantes y creativas que he conocido, e incluso si algunas veces puede ser responsable de algunos desastres, no deja de ser sorprendente todo lo que hace. Y no es perfecto, pero sus errores son lo que inspiran, es lo que lo hace merecedor de este reconocimiento. Porque demuestra que errar y creer son dos cosas necesarias para crecer” expresa, sintiendo el peso de su pecho disminuir, perdiéndose en su propio sentimiento.
Solo existen ellos.
“Su historia podría haber justificado tragedias, pero fue mejor que su pasado. Merece ser una figura de inspiración y de salvación…es mi salvación”.
Cuando vuelve a respirar, cuando vuelve en sí, puede ver a la multitud conmovida, al borde de las lágrimas, lo que lo hace sentir confundido hasta que presta atención a las pantallas laterales, las que van traduciendo a texto cada una de sus emociones.
Expuesto, más de lo que ya estaba en el riesgo aceptado, vuelve a su lugar sintiendo su rostro arder, cuestionando cuántos reglamentos de O.W.C.A ha roto en un arrebato. Tal vez debería sugerir un inador para repetir ese día, para sostener con más propiedad su corazón contra su pecho.
Empero lo ve, con lágrimas en los ojos, con un brillo de lucha, el mismo que ha sostenido conforme más lo ha conocido, con el rostro más enrojecido que alguna vez ha visto.
No, no puede arrepentirse de eso.
Es el Agente P, siempre protegerá a aquel que lo necesite.
Heinz lo necesita tanto como su persona necesita a Heinz.
Así que si debe defenderlo todo una vida, estará junto a él durante dos más para simplemente asegurarse que nada malo vuelva a creer que tiene un derecho innato de lastimarlo. Quizás de esa forma, algún día, ya no habrá la necesidad de hacerlo.
Por tanto, vuelve al asiento de su lado, fingiendo que eso no ha sido un ataque emocional sino más un impulso racional. Lo que fingen creerle, porque puede sentir su burla en esa sonrisa enorme que hace que quiera retirarse para poder respirar algo más que calidez.
La atención sobre ellos poco a poco se difumina, al punto en que están solos en un lugar lleno de gente.
Se siente agradable. Siempre lo ha sido.
—¿Perry?
El llamado hace que lo mire, con los latidos retumbando en sus oídos.
—Gracias.
Asiente, agregando un pequeño gruñido que trata de disminuir su propia vergüenza.
Pero su némesis sabe leerlo demasiado bien.
Así que se ríe, de él, junto con él.
Y las horas ya no se sienten, ni los rostros imperturbables vuelven a aparecer…o no lo hacen hasta que el evento finaliza, cuando es separado estratégicamente del hombre a quien protege, para ser encarado por la mujer que inició la combustión imparable; lo ve, la ve. Ninguno hace un esfuerzo por ser quien inicie una conversación real, después de todo, el ruido es una cortesía innecesaria para una conversación que se desenvuelve en un silencio que deja las cosas en claro.
O casi.
Desconoce si en algún momento fue una de sus expresiones efímeras, o la intensidad con la que su respiración podría acumularse bajo su pecho lo que hace que, inesperadamente, se encuentre sobre una cuerda tensa que lo hace un equilibrista a la fuerza. No mira hacia abajo, ni hacia los lados, solo se concentra en observar al frente, directamente a la mujer mayor que ha lanzado una de las preguntas más complicadas que alguna vez ha recibido.
«¿Eso es lo que sientes por Heinz?»
No le sorprende la incredulidad, no le toma desprevenido que no consideren al científico digno de sus palabras; lo que es sorprendente es que alguien, lejos de su propio círculo de convivencia, pueda evidenciarlo.
Las manos se tensan, haciendo que los tendones se sientan como ataduras que quieren cortar toda circulación sanguínea, empero sus manos se mueven, en una expresión que sabe no entenderá, solo que no importa, porque esa es una confesión reservada para sí, un juramento íntimo del que nunca hablará públicamente de nuevo.
“Sí”, es la primera firma que hace, “lo hago”, afirma.
“Y no permitiré que crea otra cosa”.
Sabe que no lo entienden, más no puede evitar sentir que por un segundo lo hicieron cuando la progenitora bufó, asintiendo con la cabeza antes de seguir su camino junto los demás.
Perry podría jurar que hubo algo de orgullo en su mirar.
Petrificado en su lugar, la sigue con la mirada hasta que se desvanece, intercambiado por la curiosidad caótica con la que se ha encariñado.
—¡Te estaba buscando! No podía irme a casa sin ti, eres tú quien insistió en traerme, y- ¿me estás escuchando? —
Lo hace, parcialmente, pero si le da la más mínima señal de que ha ignorado un poco lo que siguió después de esa última pregunta, sabe que le espera un largo camino lleno de quejas sin sentido.
Así que atrapa su muñeca con delicadeza, atrayéndolo hacia su persona para que huyan de la escena.
Ha sido demasiado para ambos.
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Muitas pessoas que procuram um psicólogo, ou mesmo aquelas que conversam comigo sem saber que sou um, compartilham uma característica marcante: uma crueldade implacável contra si mesmas. Essa autoagressão, muitas vezes inconsciente, as leva a carregar culpas, medos e inseguranças que não lhes pertencem de fato. Essa observação me remete a um pensamento de Zygmunt Bauman, em que ele destaca que, frequentemente, as pessoas que têm medo da noite são justamente aquelas que não a exploram.
Este fenômeno pode ser interpretado como um reflexo de como lidamos com nossos próprios medos e inseguranças internas. Evitamos confrontar ou entender essas sombras, aumentando o poder que elas têm sobre nós. É como se vivêssemos em um constante estado de alerta, temendo um perigo que, na maioria das vezes, está dentro de nós.
O passo crucial nesse processo de autocura é o perdão. Perdoar-se não significa negar ou desculpar erros, mas sim reconhecer que somos seres em constante aprendizado e evolução. A autocompaixão é um caminho para aliviar as cargas que nos impomos, permitindo que vejamos nossas falhas e medos sob uma luz mais compreensiva e menos punitiva.
Esse ato de perdão é, em muitos aspectos, um ato de liberação. Ele permite que nos libertemos das correntes do autojulgamento e da autopunição, abrindo espaço para uma vida mais plena e equilibrada. Como Bauman sutilmente sugere, enfrentar nossas "noites" internas pode ser assustador, mas é somente através dessa coragem que podemos dissipar os medos e encontrar a paz que tanto buscamos.
#perdao#aprendiz#falhas#psicologia#terapia#psicoterapia#psicoonline#autoconhecimento#saudemental#psicologiaclinica#psicólogo#psicóloga
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o falso caminho da mente
- as respostas que você encontra mais te frustram que tudo?
Repetir os passos alheios é literalmente copiar e colar os erros alheios em sua vida, e, de certa forma, viver o caminho do outro, à sombra do outro, e não no teu caminho.
a mente busca o que deu certo para os outros, mas isso sempre te frustrou, te frustra e te frustrará, pois não existe caminho igual…
mesmo que a sua própria mente nem processe a informação: "estou frustrado/a porque estou indo atrás de uma outra coisa que não eu mesmo/a". afinal, ela não processará dessa maneira até que você leve essa possibilidade de ingrediente para ela. e até que se (Re)conecte com seu coração.
só pensar na sensação de frustração quando você busca uma resposta para uma pergunta totalmente pessoal e particular na internet, mas não surge nada que ressoe de fato. fica um sentimento de algo faltando...
por que será?
talvez porque a resposta não esteja do lado de fora?
ou porque não existe uma enciclopédia, aqui na nossa existência, com todas as respostas para todas as situações pessoais que cada um tem.
e quando encontramos respostas que o inconsciente coletivo reforça e as ideais que a sociedade reforça, então alimentamos mais e mais padrões e mais e mais sentimentos de INADEQUAÇÃO.
o que ferra todos nós rsrsrs. é importante percebermos esse ciclo vicioso que existe para não entrarmos nele (ou sairmos logo, se estivermos dentro!):
o ciclo vicioso da pessoa perdida no processo e na voz do outro:
buscar respostas no externo -> não encontrar algo que ressoe, afinal, a melhor e a mais adequada resposta, que ressoará 100%, está dentro de mim, na minha real essência -> mas não perceber isso -> sentir e entrar em contato com as respostas impositivas que perpetuamos no inconsciente coletivo, que são os padrões, os estereótipos, as visões fechadas e prontas de todas as áreas de nossa vida -> se frustrar, se sentir fora da caixa e, nos piores casos, começar ou alimentar ainda mais um processo de "preciso me adequar ao que esperam de mim, eu estou totalmente fora do ideal", seja em que nível for....
um excelente exemplo é o de homens que não encontram facilmente respostas para dilemas internos, emocionais ou até com seu corpo físico, em seu universo masculino (seja grupos de amigos ou internet).
na internet, existe MUITO material que reforça os estereótipos já existentes e que muitos já estavam até buscando quebrar, porém, quando eles entram em contato com toda essa massa de estereotipação, pouco a pouco se afastam de entender real o que eles precisam, que é a autoaceitação, o amor próprio, a cura de feridas, de baixa autoestima, e não camuflar isso com o que for (que o mundo tanto impõe como a real saída).
a resposta para TODA e qualquer frustração está do lado de dentro. pedir ajuda e buscar conhecimento< é importante, para agregar informações e etc., mas não para se tornam refém delas ou seguir como um copia e cola.
a mente busca o caminho mais rápido, que muitas vezes vai te frustrar, a curto ou a longo prazo…
já o coração, sente, viva e vibra no que realmente faz sentido no caminho pessoal. na essência. e não estou falando de dualidades razão x emoção, mas sim de essência x processos padronizados
(a mente tem a função primordial de interpretar, ela é uma perfeita intérprete, e que faz isso com base nas infos que tem, com base no arcabouço que temos de experiências e aprendizados, logo, por ser maleável e poder ser expandida, não necessariamente é a mais sábia parte de nós).
o tanto de amor que eu sinto por uma pessoa é compreendido por mim, e eu não posso esperar que os outros entendam e sintam o amor que eu sinto. o tanto de felicidade que eu sinto em uma carreira é sentido e compreendido por mim…
traduzindo: não existe experiência por transferência. é o mesmo da p0rn0grafia.
as pessoas tentam se transferir para uma experiência alheia, externa, FALSIFICANDO sentimentos, desejos e sensações, mas é tão falso que vira um ciclo repetitivo e vicioso, de montanhas russas e não de algo estável, verdadeiro e duradouro, afinal, ela não está vivenciando, está fabricando seu próprio sentir.
as experiências DEVEM ser vividas por nós. eu disse e agora repito: não existe experiência por transferência.
no processo de experiência, devemos nos conectar, sentir, perceber, pois cada experiência terá um significado peculiar a depender da pessoa. e cada experiência ocorrerá conforme o que você precisa aprender e ser agora. saia das amarras dos padrões… ligue-se a VOCÊ. é muito mais gostoso e pessoal quando se trata de você, com você, para você.
é importante entendermos que o sentido deve ser aquele que a nossa essência quer buscar e alcançar, e não o que os outros dizem que deve ser. o caminho do outro, fez sentido para o outro. mas não necessariamente fará para ti (e existe mais que 90% de chance de não fizer sentido para você).
ainda mais se considerarmos que as pessoas também fazem escolhas erradas, pois também estão em processos de aprendizado.
Repetir os passos alheios é literalmente copiar e colar os erros alheios em sua vida (somando este erro a outro: o de já estar fugindo de si). É como colar a prova de alguém na escola, na faculdade, só que fazer isso na vida é ainda mais sério, pois você sempre estará colando dos outros, e diferentemente de uma prova, para sair deste erro, custará um pouco mais de tempo e de energia. Então, por que não começar hoje a refletir sobre QUAIS PASSOS VOCÊ TEM DADO? E se tem feito isso em prol de seguir o passo de alguém específico ou da sociedade, estagnando ou regredindo no teu próprio processo de evolução? Por que tanto medo de seguir a si mesmo?
é por isso que uma pessoa se frustra tanto quando busca respostas prontas;
quando vai assistir vídeos querendo respostas prontas do que é a situação dela ou do que deve ser feito.
não existe um protocolo para a vida.
o script perfeito é o teu próprio caminho, a ser descoberto, pintado e preenchido por você. que é extremamente especial, único.
olhe para DENTRO, não para fora.
é por isso que não entendemos os processos das pessoas e sequer o nosso. é um espelho. quando não nos entendemos no > nosso caminho, nos afastamos de nossa essência e do que o coração realmente quer apontar.
quando não entendemos nem nós, como entenderemos os outros?
e aí nos afastamos, pouco a pouco, de outros atributos ligados à essência: a intuição, empatia, sensibilidade. porque tudo se torna mecanizado e, assim, nos desligamos do sentir, da autoconexão e da conexão com os outros.
e então se reforçam os padrões, afinal, as pessoas estavam a todo momento fazendo exatamente o que não ressoava com elas, mas que o mundo viralizou e determinou como certo (mas que deu certo para um, dois, ou para um pequeno grupo).
e então você se afasta de entender tudo que está dentro da matriz da essência (intuição, conexão, autoconhecimento, conhecer os outros de verdade) e tudo que é particular e único também se torna cada vez mais imperceptível aos seus olhos… se tornando incompreensível também.
quando precisar de respostas, olhe para dentro e não para fora.
#textos#escritos#inspiração#autoconhecimento#baixa autoestima#autoconsciencia#meus escritos#autocura#mente#coração#mente e coração
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Não é que você não sinta amor por si, não enxergue valor na vida, não tenha sonhos ou não aprecie a realidade a sua volta. A verdade é que: você não gosta da personagem que foi obrigada a criar com todas as máscaras para proteger-se e ser aceita, mas que não te define; da vida que te impuseram ou que você pensou não haver outra escolha só que não te preenche; dos sonhos que você pensou serem seus, mas que não provém da sua alma; da realidade que se apresenta, dia após dia, que cocriou de maneira inconsciente. Perdoe-se, você fez o melhor que podia naquele momento. Talvez, a verdade é que haja um ser escondido nas sombras dentro de seu coração silenciado que seja apaixonado pela vida e se ama com todas as forças. Apenas não descobriu que essa imagem refletida em seu espelho não é o que dizem, não representa a sua essência. Esses pensamentos atribulados e seus sentimentos tempestuosos não são propriamente seus, pare de se identificar com tudo. Nada disso te define. Se retirar todas essas camadas, me diga; o que sobrará? Entendeu? Isso, sim, é você.
@cartasparaviolet
#espalhepoesias#lardepoetas#pequenosescritores#projetoalmaflorida#autorais#mentesexpostas#carteldapoesia#poecitas#damadolago#eglogas#mesigamnoinstagram @cartasparaviolet_#liberdadeliteraria#projetovelhopoema#rosavermelha
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Minha mente é uma enorme mansão, solitária, mas cheia de mim . No momento estou tentando reorganiza-la para um retorno épico. Então, por favor, desculpa a bagunça. Logo ao entrar percebera que sou uma colecionadora de memorias, escrevo elas em todas as paredes, tetos e objetos. Infelizmente a versão que escreve os sentimentos ruins tem a letra maior do que a responsável pelos sentimentos bons. Porem, mesmo ocupando menos espaço ela faz rascunhos de pinturas abstratas em lugares reservados para o futuro, de modo que a sonhadora em mim não se decepcione. Aquela sentada no topo da escada é a minha versão sem cortes, ela não deixa que as pessoas cheguem perto dela, por isso sempre fica no ponto mais alto da mansão, na cabeça dela a altura deixa tudo menor, inclusive os problemas. Um pouco mais abaixo vera a minha versão mais forte, agora ela está dormindo, mas quando estava acordada retirou esse lugar da escuridão. Movida pela raiva ela socou essas paredes até abrir buracos, foi isso que fez a luz entrar, até mesmo o sentimento de luto fugia dela, mas a versão da compaixão a enfraqueceu e agora ela se sente cansada demais, raramente desperta. Depois disso a essência desse lugar ficou um pouco mais leve, mas minha versão racional entrou em choque, agora passa o dia inteiro tentando organizar esse lugar. Logo a frente você vai ver alguns quartos onde outras versões minhas se escondem. O quarto da fisicamente abusada é o que mais evito entrar, esse cômodo tira a energia das minhas melhores versões, como se tudo que sou acabasse girando em torno disso. Nessas horas, queria que a raiva retorna-se e queimasse completamente esse quarto, queria simplesmente esquecer de tudo, mas penso que mesmo se ela fosse capaz de fazer isso, teria memorias que não se queimariam. O quarto ao lado é um mistério, não sei bem o que existe ali, olho para as paredes e vejo tudo embaçado, sei que tem algo escrito lá, mas simplesmente não consigo enxergar, quem sabe um dia o inconsciente me permita ver. Já do outro lado existe o quarto dos arrependimentos, cada vez que entro nele parece estar mais lotado. Quero sair mesmo antes de entrar, porem é algo que não dá para fugir, afinal, é nele que costumo dormir. Nessa casa ainda tem algumas coisas que não pertencem a mim, existe uma sombra que se divertia em me ver com medo, ela achava divertido me bater até eu não conseguir mais engolir o choro, hoje ela é algo patético que se espreita pelos cantos tentando chamar atenção e também tem algumas almas visitantes que vez ou outra aparecem para que todo esse lugar não caia aos pedaços.
- Teoremas do Tempo.
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Tarot l Terapia e Reflexão
Hoje vou comentar sobre a carta da lua que faz parte do Tarô de Marselha,na reflexão anterior comentei sobre a carta da cobra do Baralho Cigano Lenormand. O texto está tanto neste blog principal quanto no blog de backup @reserveposts .
Reflexão
Em determinados momentos nem tudo parece claro em nossas vidas,este arcano nos chama a reflexão interior a mergulharmos em nosso interior e inconsciente,como dizemos na bruxaria,nossas sombras das quais inúmeras vezes fugimos delas e não temos a coragem de enfrentá-las,será doloroso em muitos aspectos,a transformação e a transição exigem que atravessemos vales sombrios,nossos demônios,nossos medos,nossas dúvidas ou erros.
Este arcano também fala sobra às incertezas e às ilusões,nossas emoções,muita das vezes a realidade dos fatos e a verdade estão bem explícitas em nossa frente e a sua intuição ou a sua espiritualidade está alertando você,para que você abra seus olhos e faça o que deve ser feito antes que seja tarde demais ou aconteça algo irremediável e irreparável,muita das vezes não pensamos nos resultados das nossas ações futuras,viver o aqui e agora,o presente é importante mas medir às consequências dos nossos atos e sua influência no futuro também é necessário.
A lua fala sobre coisas ocultas,sejam positivas ou negativas e sobre o despertar de nossas almas e a importância de zelar pela nossa espiritualidade,sem hipocrisias,pois caso contrário,de nada vale é apenas uma máscara e você não terá acesso a uma verdadeira evolução e maturidade espiritual,será algo morno e superficial sem valor algum,sem profundidade e sem acesso ao poder e a essência,pois é justamente a essência que leva ao poder e autoconhecimento ou proteção.
É um arcano com diversas e variáveis interpretações,todos os arcanos possuem o seu lado positivo e negativo e abrangem diversos significados e possibilidades. Uma das cartas mais enigmáticas que o tarot possui,vastas possibilidades. Ignorar a verdade jamais fará com que a verdade se torne uma mentira,o arcano leva o indivíduo a refletir que viver sobre uma ilusão mostra que o indivíduo passará a caminhar em círculos sem a possibilidade de se encontrar e acessar o autoconhecimento e seus reais potenciais,a lua esconde mas também tem sua luz que revela e suas fases que demonstram a necessidade do ser humano evoluir e evolução é aprender a ver além do que fomos ensinados e o desprendimento de dogmas,sistemas ou crenças limitantes e a nossa ignorância ou ganância.
Muitas pessoas vivem sobre ilusões e não percebem que o preço da ilusão e da ignorância é o caos,alguns indivíduos criam seus próprios caos e culpam terceiros por isso,por exemplo,a ganância desenfreada é uma ilusão dentro da natureza de muitos,a ganância abre a porta de aspectos caóticos,por exemplo,guerras e a morte de inocentes,fome,desigualdades e misérias,o sistema do qual estamos inseridos é alicerçado em pilares de riquezas ilusórias e superficiais que resultam no caos,observe que raramente há satisfação entre tais,apenas sede e ânsia de desejos desenfreados e mesquinhos e grande insatisfação apesar de possuir "tudo",tais possuem "tudo" menos sabedoria e o autoconhecimento,ter um título ou diploma não é sinônimo de sabedoria.
O arcano revela sobre essa ótica que,o ser humano raramente tem a coragem de mergulhar dentro de si mesmo,há dois cães selvagens na carta revelando que embora o homem (ser humano) pregue o quão civilizado é e age eles continuam a agir de forma primitiva,isso é,pregam que evoluímos mas a natureza primitiva e selvagem sempre está em ênfase. A ganância por exemplo é algo primitivo,às superficialidades,traições,falsidades,egoísmo e tantas outras coisas que resultam em catástrofes mundiais,sociais ou injustiças.
Com a água e o crustáceo temos às representações da psique e emoções,no âmbito positivo podemos dizer que ambas nos chamam a introspecção,a explorar às profundezas do nosso eu interior,espírito e alma para explorar novas compressões e conhecimentos,confrontar o desconhecido independentemente dos medos para assim obtermos libertação e um novo nível de consciência acima dos anteriores,algumas verdades estão escondidas e o arcano incita você a buscar a verdade seja no seu interior ou em seus meios exteriores,pois o falso conforto que a ilusão oferece tem um preço alto e não procure terceiros para culpar quando sabe o que deve fazer,lembre-se que toda ação tem uma reação.
Nunca tenha medo de fazer o que é certo independente das consequências,o arcano incita a deixarmos de sermos covardes a covardia revela fraqueza e miséria,o arcano nos diz que há muitos sinais dos quais devemos estar atentos,não ignore os sinais. No meio da neblina a lua mostra que o conhecimento e a fé é a nossa bússola ou a força que necessitamos. Não há nada que permanece oculto para sempre,algumas coisas muita das vezes já foram reveladas você precisa apenas acordar e ter coragem.
Nada está claro agora? Mas dentro do seu inconsciente algo está dizendo o que você nega-se a ver,prefere continuar distorcendo às percepções? Quanto mais você fugir pior poderá ser,o arcano fala da escuridão mas também da luz e a luz trará tudo a tona.
#tarot deck#tarot#bruxaria#bruxas#ocultismo#magia#escritoras#escritores#textos#pensamentos#reflexão#despertar espiritual#espiritualismo#espiritismo#espiritualidade#filosofia
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Lobos salvajes
Parte 2/2
"Que rara nuve en forma de tortuga" comento Razo al lobo de pocas palabras el cual solo jadeaba con la lengua fuera como un perro " abra más nueves raras como esa?" Pregunto curioso
"Niño, pon atension" Ordeno Rojo serando las cortinas cosa que hizo agachar la cabeza al más joven "continúa Rosa"
"Bien, como decía, tal ves borrarle la memoria con los polvos mágicos de Hallo sea buena idea, así tal ves María pueda echarle algún cuento y así nuestra existencia seguiría siendo un misterio" sugirió "pasa algo Cero?" Le pregunto al notar que este estaba aguantnado la risa
"No...solo que je, polvos mágicos jeje"
"Idiota" lo llamo Hallo
"Kris, puedes venir? Tenemos que hablar de algo" se escucho un grito desde las escaleras, había llegado el momento de hablar
"Desenme suerte...¡ya bajo!" Dijo para retirarse del cuarto
"Ojalá y el tipo de verde se largue" gruñó el de cabeza de calabaza
....
El lobo se acercó a su hermana siendo recibido por algunas palmadas en la cabeza echas con cariño. Luego noto al otro humano un poco serca de ella y lo miro mal, pero no dijo nada al respecto.
"Bien Kris, me gustaría saver tu versión de los echos, como llego nuestro invitado aquí" comento en busca de respuestas para ambos, el lobo grande asintió y comenzó a explocarse
" bien, todo comenso cuando regresábamos de nuestra sesión de casa, éramos doctora, Rojo, Hallo y yo, habíamos atrapado un venado, que por sierto Pandy y Cero se encargaron de la piel"
"Una preocupación menos, contiua" Pido, aunque Chris no entendió el comentario
"Como decía, hibamos de regreso a la cabaña cuando notamos que alguien nos seguía así que Hallo se hizo invisible y le dio con un palo"
"Eso explica el dolor de cabeza" comento Chris " pero, porque me trajeron aquí?"
"Rosa no quería dejarte tirado y te llevo aquí apesar de nuestras quejas" explico el animal
"Bueno, ya que tenemos todo el contexto, creo que podemos empezar con el borrado de memoria, llama a Hallo por favor " Pido la chica dejando sorprendido a Chris
"Que? Pero yo no quiero que me borren la memoria" protesto Chris
"Lo siento, pero no está en disposición, es muy peligroso que alguien más se entere de la existencia de ellos" explicó "pero no te preocupes para ti será como si hubieras pasado todo el día inconsciente" eso no tranquilizó al chico
"Pero estos lobos son increíbles! Unos más altos que los normales, una tiene alas, otro se puede transformar en sombras, otro literalmente es un cadáver viviente, y me gustaría saber más de ellos!" Dijo emosionado, Chris legítimamente quería saver más de estas fascinantes criaturas y no podía soportar la idea de olvidar su encuentro "no puede haber otra manera?" María miró a otro lado apenada y fue Kris quien tomó la palabra
"Humano, no eres el primero en enterarte de nosotros y muchos trataron de investigarnos, al final solo querían el poder que guardamos y usarlos como armas, como se que no eres como ellos?"
"....desde que era joven me interese en la seguridad y protección de cada criatura y con este traje mis amigos, mi hermano y yo no emos asegurado barias veces de procurar el bienestar de los animales, con esto no te pido que me creas ,entiendo que esto lo hacen para protegerse, solo les pido una oportunidad"
El chico de verde suplico por una oportunidad, solo eso les estaba pidiendo, tanto la chica como el lobo se miraron indecisos, si realmente se merecía esa oportunidad o solo era un falso discurso como otros que an escuchado. María miró al chico a los ojos y vio que tenía algo especial, tal ves si estaba diciendo la verdad
" bien"
"Bien!? Pero María!" Se quejo Kris
"Le daremos una oportunidad, pero eso es todo, si le cuestas a alguien de ellos te borraremos la memoria y al que le ayas contado y no volverás a saver de este lugar entendido?" Dijo firme María con una seriedad que asustó a los dos Chris
" entendió" dijo asintiendo con la cabeza
"Bien, entonces será mejor decirles al resto que pueden bajar, que es seguro por ahora" dijo mirando al lobo el cual entendió la señal y alzó un aullido para que los demás bajen
"Bien, llego mi turno, nos vemos nunca humano" dijo de forma extraña mente feliz siendo detenido Kris el cual coloco una sus patas en la calabaza antes de que hiciera algo
"En realidad no los llamamos para eso" respondió Maria lo que sorprende a los lobos "el humano está en fase de prueba, así que por ahora no se le borrara la memoria" aclaro, se pudo ver un poco a Hallo desanimado por eso
"Que buena noticia, ase tiempo que me gustaría conocer otros humanos" comento feliz Angy la cual se acercó a Chris de forma amigable y juguetona, a lo cual este se enterneció y le dio unas caricias detrás de sus orejas
"Es un gusto que me permitan conoserlos"
"Eso significa que podemos jugar contigo?!" Pregunto Razo con entusiasmo y apoyo sus patas delanteras en el hombro del chico "a mi me gusta jugar a la pelota y Hasper al frisbi" se escucho un ladrido que provenía de Hasper había traído una pelota de tenis algo dañada
"Jaja parece que estarás ocupado un poco" dijo riendo la chica "Hallo"
"Si ya voy" dijo para después lanzar les a los lobos un polvo que los combirtio en husky's siberianos "trata de no hablar Razo, o el disfraz no servirá de nada"
"Guaf" respondió el de ojos amarillos, lo único que no cambiaba en ellos
"Disfraz?" Le pregunto Chris a la chica
"Es por si ay alguien serca, cuando jugamos afuera, es más fácil que desmemorizar a todo mundo" bromeo un poco sacandole una risa a Chris el cual tomó la pelota que le trajeron y junto a María salieron afuera, aún no iba a llover, así que querían aprovechar
Chris lanzó la pelota y los dos "perros" salieron corriendo tras ella "así que el equipo kratt" comento viendo a Razo y Hasper pelear por la pelota "creo haber escuchado de ustedes antes"
"Seguramente, nuestras investigaciones y protección sobre la vida salvaje no se hicieron esperar para nadie" dijo un orgulloso Chris tras lanzar la pelota de nuevo
"Ya veo, el chaleco es lindo, es una especie de uniforme o algo así?" Pregunto, atreviéndose a tocar un poco la tela del traje, dejando un poco sonrojado a Chris "Oh! Párese estar echo con tela anti balas, lo mismo con los guantes" dijo maravillada sosteniendo una de las manos de Chris
"Bu-bueno, no es un simple chaleco María, este es el traje animal, con el me puedo transformar en cualquier criatura y"
"CHRIS" se escucho una vos molesta seguido de unas risas en el fondo
________________________________________
Martin salió corriendo en dirección al restaurante rodante de Gourmound, estaba decidido a rescatar a su hermano menor antes de que le hicieran algo, Aviva y Koki estaban detrás de él tratando de seguirle el ritmo, pero difícil cuando el estaba tan concentrado
"Porque esta actuando así? No es la primera ves que capturan a Chris" cuestiono entre susurros Koki
"No lo se, a lo mejor se siente culpable" susurro Aviva
No tardaron mucho en encontrar el restaurante de Gourmound, casi y parecía estar al descubierto apropósito, esto hizo que Aviva empezará a dudar, algo le paresia muy extraño
"Yo iré a buscar a Chris, ustedes distraiganlos" dijo Martin al ver a su hermano atado en una esquina sin siquiera zachbots que lo vigilarán, pero Aviva lo detuvo
"Espera Martin, ay algo raro en todo esto"
"Gourmound y Zach secuestraron a Chris ¿que raro ay en eso?" Pregunto molesto
"Martin, solo míralo, en primera no hay nadie vigilando, Chris ya hubiera escapado hace mucho o estaría peleando con ellos, en seguida, fue demasiado fácil encontrarlos, asta tu deviste penar que es por lo menos curioso, no?"
"Bueno si, pero"
"Y tercero Chris no tiene puesto su traje y no me digas que se lo quitaron, Zach me lo hubiera presumido en la cara para hacerme enojar" exclamó ella un poco molesta, el de azul se quedó callado un momento y miró a su hermano, era un poco distinto ahora que lo veía mejor su cabello era más oscuro y sus ojos eran de un color rojo, pero fuera de eso se parecía mucho a el"
"...es un Zachbot" dijo Martin al fin molesto "nos trajeron aqui a perder el tiempo!"
" claro que si! Que esperaban" los sorprendió Zach por detrás
"Zach! Donde esta Chris!?" Exigió saber Martin, el cual se acercó muy peligroso a Zach, pero a este no pareció importarle
"No lo se, solo lo hicimos para distraerlos y que no pudieran encontrar a la rata verde antes de que llueva" dijo un poco juguetón y tomandolo a broma
"No te creo" exclamó Koki "algo deves estar tramando"
"Oye solo planeamos esta distracción, hacerlos pelear un poco antes de que se dieran cuanta del engaño y fuera demasiado tarde para buscarlo" explico el chef que apareció detrás de ellos y se coloco junto a Zach "pero se ve que son más listos de lo que pensaba...bueno la aguacate lo es"
"¿Por qué me apodo aguacate?" Pensó Aviva con los ojos en blanco
"Agh!" Gruñón Martin mientras pisoteada con fuerza el piso y se retiraba
"Martin espera!" Las dos chicas salieron corriendo detrás de él
"Los seguimos?" Pregunto el chef al ver lo gracioso que era Martin molesto
"La duda ofende" respondió Zach y salieron corriendo detrás de ellos
"Dejen de seguirme todos!" Pidió enojado el de azul
"Pero Martin" dijo Aviva tratado de hacercarsele, pero este la aparto "aún tenemos que encontrar a Chris"
"Ya lo hago yo, no devi dejar la búsqueda individual" murmoro molesto
" esto es más divertido de lo que pensé jajaj"
"Si, yo no lo había visto así desde que eramos niños y una niña le quito un Peluche de rana jaja"
"Esto no es divertido, y es por su culpa que el esta así para empezar " dijo molesta koki
"Entonses nuestro cometido esta echo jaja" se burlo Gourmound
"Hablando de Chris, no es ese?" Pregunto Zach señalando hacia una cabaña, la cual se podía ver a Chris junto con una chica de buso Rosa pastel y de cabello castaño
"CHRIS!" Grito Martin molesto mientras que los dos villanos comenzaron a reirse
"Hola Martin, perdón por alejarme" se disculpo apenado el menor
"Nada de hola ni que nada, saves lo preocupado que estaba? Porque no llamaste o trataste de buscarnos?" Chris se sintió un poco culpable
"Lo siento, fue mi culpa" se disculpo María antes de que Chris hablara
"Y tu quien eres?"
"Mi nombre es María, un gusto" dijo de forma dulce
"Eh si...Chris despídete de tu amiga y vamonos antes de que llueva" dijo ignorando a la chica la cual parecía molesta
"Que grosero" pensaron los lobos que observaban desde el interior de la casa
Razo se acercó a Chris con la pelota junto con Hasper los cuales querían seguir jugando " lo sinto chicos, pero Chris tiene que irse" los acaricio María "en otro momento seguiremos jugando" dijo Chris poniendo se a la altura de los animales y los acaricio un poco
"Antes de irte" se le acercó con una bolígrafo y tomó el brazo de Chris y le escribió algo en su brazo "para comunicarnos luego, adiós Chris" se podía notar un leve rubor en ambos y Chris estaba muy avergonzado
"A-adios" dijo algo avergonzado para después sentir como lo arrastraban legos "Eh? Martin!" Se quejo tratando de safarse
"Estas tardando mucho" reclamo el mayor mientras todos se alejaban y María se despedia con la mano mientras veía como se alejaban
"Entonses....te gusta?"
"Razo!" *sonrojada*
...
"Martin no seas tan duro con tu hermano" resongo Aviva al hermano mayor
" si pobre lo estas avergonzando frente a su novia" se burlo entre risas Zach
"No es mi novia, solo somos amigo" dijo algo sonrojado
"Chico, vimos lo serca que estaban y te escribió su número en tu brazo, no tienes que ocultarlo" dijo Gourmound apuntándole con el dedo acusador "o que? Nos vas a decir que una chica tan dulce y linda no te gusto con lo nervioso que estabas?" Chris no pudo decir nada ante eso, solo se sonrojo más
"Si mejor dinos como la conociste para encontrar una igual, eh, eh" dijo pícaro Zach pegandole con el codo
" y si mejor ya se van?" Los miro sería Koki causando que los villanos sonrieron atrapados y se largaran "que molestos" muemuro Aviva y regresaron a Tortuga donde ya más tranquilos esperaron a la lluvia y Chris registro el número de su nueva amiga y sus increíbles animaciones.
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